O anel de Nibelungo

dezembro 15, 2021 Off Por joiasdaqueridinha

Noutro dia, uma amiga Queridinha se apaixonou por um anel que estava exposto na vitrine de uma grande joalheria inglesa: David Morris; em ouro branco 18k, com turquesa e uma pedra enorme de turmalina paraíba com uma lapidação deslumbrante e cercada por diamantes. O anel era a própria beleza materializada porque despertava um fascínio hipnotizante. O anel também tinha uma nome: “The Azure Ring”. Ao lado uma pequena placa com as informações técnicas seguidas pelo preço, este superior a um milhão de libras que convertidas em dólar representavam o dobro do valor.

Diante de um anel ao preço de uma pequena fortuna, na casa dos 7 digitos, fica difícil de acreditar que se troca a liquidez da quantia por apenas um objeto inanimado. Leva-se a crer que se está a comprar um anel que seja mágico com o poder de trazer beleza e nobreza a quem o possuir.

O que me fez lembrar daquele conto nórdico: “O anel de Nibelungo”. Diz o conto que existia um anel mágico que daria ao seu portador um grande poder e, posteriormente, uma grande maldição. Esse anel foi forjado por Alberich, senhor dos Nibelungos, o povo das neblinas, após roubar das náiades o ouro do Reno, o tesouro mais precioso do mundo, mergulhando no fundo do rio.

Sinceramente, responda a seguinte questão: Se o gênio da lâmpada de Aladim aparecesse e você tivesse que escolher entre a quantia e o anel com poderes mágicos, o que você escolheria? Quais poderes mágicos você gostaria que o anel lhe desse? Somente quem já passou por essa experiência, entre escolher um dos dois, é que sabe o quanto de ilusão uma joia carrega e o quanto nos faz acreditar em contos de fadas.

Essa ilusão é chamada pelos indianos de “véu de maia” e o objetivo de toda meditação seria despertar a consciência desse véu. Sabe, passei por inúmeras escolas de meditação e a conclusão que chego é que somente vivenciando as inúmeras experiências que a vida nos dá para sentir na pele a consequência de cada ato para, então, despertar desse véu.