O ouro ao longo das décadas

julho 3, 2021 148 Por joiasdaqueridinha

Ao longo da década de 1990, a cotação do ouro no mercado de commodities internacional se manteve baixa e estável o que favoreceu o setor de joalheria. Junto a isso, a estabilidade economia trazida pela implementação do Plano Real no Brasil foram pontos importantes ao desenvolvimento e crescimento de várias marcas brasileiras, com expansão de suas lojas físicas nos principais Shopping Centers, em todo o território nacional. Duas marcas se destacaram: HStern e Vivara.

HStern manteve seu foco no público da classe alta, sendo uma das primeiras a internacionalizar-se com lojas físicas em Nova Iorque e Londres. Ao passo que a Vivara conseguiu atingir também o público da classe média, se tornando referência no mercado nacional. Outras marcas se mantiveram restritas ao seu respectivo mercado de origem.

Em 11 de setembro de 2011, o ataque as Torres Gemeas, em Novo Yorque, EUA, sinalizou o conflito de culturas e a instabilidade da paz mundial o que se refletiu na valorização do ouro como ativo financeiro e suas constantes altas de preço ao longo da década. Impactando fortemente o setor que como resposta inseriu a prata, outro metal nobre mais acessível, em suas novas coleções, redirecionando suas campanhas de marketing.

Ao longo da década de 2010, ascensão das redes sociais, Face book e Instagram, ajudou o desenvolvimento e crescimento de contas/perfis direcionados ao mercado de usados como um todo. Os brechós foram responsáveis pela valorização de peças de segunda mão, seminovas e em perfeito estado. O consumidor passou a ter a possibilidade de comprar por um preço menor aquele item “objeto de desejo”. Sim, todas as grandes marcas exercem um forte impacto psicológico na escolha do consumidor.

Em 2020, a pandemia mundial do COVID e as medidas restritivas para evitar a circulação de pessoas impactou fortemente a economia mundial como um todo impulsionando mais ainda o comércio virtual e os grupos de desapego de itens de luxo. Joias da Queridinha nasce a partir desse “frisson” pelas grandes marcas de Joias, a partir de um pequeno acervo particular, de um perfil de rede social para uma loja on-line.